Os signos do Zodíaco são muito aclamados no Brasil e mundo afora. Entretanto, poucas pessoas sabem diferenciar o que é o Horóscopo do que é o Zodíaco, e onde o signo entra nisso tudo.
A astrologia estuda todos estes fenômenos que envolvem os astros, números, filosofia, física, psicologia e claro, tudo com uma pitada de fé.
Embora estes estudos ainda não sejam categorizados como ciência, ele está intimamente ligado ao autoconhecimento humano, por isso se popularizou. Contudo, para crer nessas leituras sobre o futuro, é preciso deixar o ceticismo de lado e “embarcar” em um mundo totalmente espiritual, mas que tem um pé na gnose.
Vale a pena compreender também a relevância histórica das astrologias e suas nuances egípcias, babilônicas e gregas.
Se há dois séculos atrás o estudo da psicologia foi proposto por Wilhelm Wundt, há cerca de 7 anos antes de Cristo, a mitologia já estava acoplada aos conceitos da astrologia. E porque relacionar os dois estudos? Da mesma maneira em que a psicologia usa os mitos gregos para explicar e compreender a mente humana, a astrologia usou para igualmente entender o comportamento humano por meio dos signos.
Mas afinal o que são os signos?
Signo
Os signos são constelações extensas que representam tantas outras menores. Ao todo existem 12 signos – embora alguns astrônomos defendam a existência do 13, mas como não estamos tratando de astronomia aqui e sim astrologias, dois estudos diferentes, deixaremos essa ponderação para outro artigo – que juntos compõem o Zodíaco.
Zodíaco
Durante os 365 dias do ano o Sol passa por uma circunferência celeste. Neste espaço existem 12 constelações grandes, que como falamos anteriormente, representam as menores.
Este grande círculo tem 360 graus exatos que se divididos por 12, dá 30 graus para cada constelação/signo. Esses 30 graus representam o espaço de atuação de cada um deles.
O Zodíaco é uma linha imaginária no céu. Ele fica 8 graus ao norte e o mesmo tanto ao sul de uma zona chamada eclíptica – a trajetória aparente do Sol a partir da Terra – portanto inclui grandes planetas como: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. O astro Sol e o satélite Lua.
Logo, o Zodíaco é essa faixa que pega todos os acontecimento que ocorrem dentro dessa circunferência e nessa altura em graus.
Horóscopo
O horóscopo é uma espécie de tabuleiro, porém redondo, onde é possível ter uma noção visível sobre os acontecimentos celestes, dentro da circunferência mencionada nos tópicos acima.
Nele podemos visualizar o Zodíaco completo, se baseando nos acontecimentos siderais, utilizando dos estudos que envolvem para além do contexto astronômico, saberes místicos para desvendar o futuro.
Concluímos então que quando uma pessoa está lendo um horóscopo do carnaval ou qualquer outra data, este ato envolve a crença em algo que vai além de um estudo científico. Pois a ciência se atém ao que pode comprovar empiricamente, enquanto que a astrologia conta com outros suportes para se firmar.
Babilônia, Egito e Grécia
A trindade que sustenta a astrologia é formada por povos bem antigos. Os babilônios foram os primeiros a observar o céu e ligar as constelações ao conceito zodiacal.
Quando os egípcios tomaram conhecimento da tese, até então babilônica, se apropriaram e agregaram seus saberes matemáticos. Através de seus cálculos a numerologia agregou valor à astrologia.
Quem também contribuiu de forma ampla com a astrologia tradicional foram os gregos. Que trouxeram um sentido filosófico, inerente à humanidade para a questão. O que faz com que entendamos determinados comportamentos das pessoas através do signo.
Além disso, a Grécia foi responsável pela disseminação da astrologia pela Europa. Com o tempo o conceito se espalhou pelo mundo e ganhou novas perspectivas e contribuições.
Astrologia em outros países
Durante toda a história da astrologia ela foi ganhando novos adeptos. Principalmente pelo fato de os observadores das técnicas não precisarem deixar suas religiões para acompanhar os eventos astrológicos. Pois a astrologia não é compreendida como uma religião e sim um estudo diário.
Hoje temos diversos tipos de horóscopos. O árabe, que recebeu 12 armas tradicionais como símbolos, o cigano que usa dos metais para indicar cada constelação, o Maia, em que os signos são representados por 12 animais. Além desses tem o Índigena, chines, orixás e o da árvore.
Conclusão
Além das informações contidas neste artigo, há uma infinidade de assuntos a serem estudados dentro do tema. Porém, conseguimos compreender melhor a diferença entre signo, Horóscopo e Zodíaco.
Para que possamos refletir mais sobre o tema, deixamos um pensamento de Albert Einstein:
“A astrologia é uma ciência em si; eu aprendi muito com ela. É uma ciência que indica caminhos, por isso ela é uma espécie de elixir da vida para a sociedade”.
Outra de Santo Tomás de Aquino :
“Os corpos celestes são a causa de tudo quanto acontece neste mundo sublunar; agem totalmente sobre as ações humanas, mas os efeitos que produzem não são necessariamente inevitáveis”.
Por último de Carl. G. Jung :
“A astrologia merece o reconhecimento da Psicologia, sem restrições, pois representa a soma de todo o conhecimento psicológico da Antiguidade”.
Se pessoas cuja instrução deixa muito a desejar pretenderam, até estes últimos tempos, troçar da Astrologia, considerando-a como uma pseudociência liquidada há muito tempo, essa Astrologia regressando do fundo da alma popular apresenta-se hoje de novo às portas das nossas universidades que ela abandonou há mais de três séculos.
Estou interessado principalmente na luz específica que a astrologia lança em certas complicações do caráter. Devo dizer que muitas vezes constatei que os dados astrológicos esclarecem certos pontos que eu não teria sido capaz de entender de outra forma.”
Saiba mais: Adega: as 20 melhores de São Paulo