A história do Exú Pinga Fogo
Conta a história que o guardião Exú Pinga Fogo, em sua última encarnação, teria vivido na Idade Média entre o período de 1330 a 1375.
O Exú Pinga fogo foi um Príncipe de Gales, o herdeiro mais velho do Rei Eduardo III, e então se chamava Eduardo Plantageneta e ficou conhecido como o Príncipe Negro.
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Desde muito novo demonstrou habilidades específicas e características que o classificavam como um grande guerreiro. Era muito corajoso, mas também bastante egocêntrico e um tanto quanto sádico.
Ainda novo, com apenas dezesseis anos, esteve na batalha Crécy e então já demonstrava toda a sua liderança e seu poderio em batalha. Dessa forma, foi o responsável por um dos corpos de infantaria que resistiram à cavalaria francesa.
Esta batalha foi parte da Guerra dos Cem Anos, e neste período participou de inovações militares que fizeram toda a diferença no conflito a favor da Inglaterra. Ali demonstrou toda a sua habilidade bélica e de comando, ao utilizar os arqueiros para manter seguras as posições que havia conquistado na França.
A relação que tinha com seu pai, por sua vez, sempre foi de confiança e respeito, mas isso mudou quando o príncipe se apaixonou por Joana de Kent, que era sua prima de sangue, além de viúva.
Apesar de ser uma união amorosa, não correspondia ao desejo do Rei, que não aceitou o casório, pois tinha outros planos para ele. Assim, envolveu-se em conflitos internos em Castela, o que, como consequência, trouxe-lhe a ruína financeira e afetou sua saúde.
Com problemas financeiros, o método utilizado por ele para tentar recuperar o que havia perdido era a cobrança de impostos do reino. Acontece que, quando realizava esse tipo de cobrança, para garantir que o dinheiro lhe seria pago, o Príncipe se utilizava de métodos de tortura, além de enganar e roubar as pessoas.
Uma das técnicas que ele utilizava era a de pingar querosene, das tochas, nas costas das pessoas e, com isso, conseguia o dinheiro que queria e as informações de que precisava. Apesar da tortura, não matava as pessoas.
Fazia questão de deixá-las vivas para que os outros soubessem do ocorrido e, assim, com medo, não se negariam a realizar as suas determinações e fazer os pagamentos.
E foi assim, com base na forma maldosa como ele tratava seus súditos, que surgiu o nome desse Guardião, o Exú Pinga Fogo.
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Oração para o Exú Pinga Fogo
Laroyê Exu Pinga Fogo
Exu Pinga Fogo é Mojubá!
Sr. Pinga Fogo, peço em cima desta firmeza que escuteis minhas aflições e angústias. Me ajude, mostrando o caminho para vencer minhas dúvidas e dificuldades. Faça desta firmeza uma fonte de vibração de energias positivas em minha vida.
Laroyê Exu Pinga Fogo
Exu Pinga Fogo é Mojubá!
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