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Historia dos Orixás Ibejis: As Divindades Gêmeas

Historia dos Orixás Ibejis: As Divindades Gêmeas
Historia dos Orixás Ibejis: As Divindades Gêmeas

História de Ibejis


Ibejis são muito confundidos com Erês, por serem crianças e terem os mesmos atributos de características infantis, mas os gêmeos são na verdade uma divindade e possuem história e missões diferentes dos Erês.

A maioria das histórias diz que os gêmeos são um casal, um menino e uma menina. O primeiro a nascer chama-se Taiwo e o segundo Kehinde, na cultura Yorubá acredita-se que Kehinde deixa a função de supervisionar o mundo nas mãos de seu irmão Taiwo, que o faz sem discutir com sua irmã, por isso acredita que ele seja o mais velho e carrega responsabilidades a mais.

Historia dos Orixás Ibejis: As Divindades Gêmeas
Ibejis

O Nascimento dos Ibejis

Os Ibejis são filhos de Iansã e Xangô. Ao dar a luz as crianças, ela os repudiou, os abandonando nas águas de um rio.

Oxum estava a passear por perto e escutou o choro das crianças, sem hesitar correu na direção do som e encontrou os dois pequeninos recém nascidos. Diz a lenda que ambos irmãos sorriram para Oxum quando a viram, o que fez o coração da Orixá derreter de amor pelos pequenos. Oxum então passou a ser a mãe dos Ibejis e os deu os nomes: Taiwo e Kehinde. Ibejis é o único Orixá que possui dupla representação e eles simbolizam o nascimento de todas as coisas.

A História da vida humana dos Ibejis – Antes de serem Orixás

Os gêmeos eram dois príncipes capazes de trazer sorte a todos que os consultassem. Com muita alegria e sabedoria o jeito infantil de enxergar as situações os possibilitavam a encontrar as melhores respostas para qualquer tipo de problema questionado. Em troca, eles pediam como pagamento doces.

Como toda criança levada, eles adoravam fazer traquinagens e um dia brincando próximo a uma cachoeira um deles caiu, na queda das águas e morreu afogado.

O irmão sobrevivente não conseguia mais encontrar a felicidade em viver e em meio aos seus prantos de saudades implorava a Orunmila que o levasse para perto de seu irmão. Tocado pelo sofrimento do pequeno, Orunmila resolveu atender ao seu pedido, e o desencarnou. Para confortar a todos que os amavam ele deixou em seu lugar duas estátuas de barro representando os príncipes gêmeos.

Por isso é muito comum oferendas aos Ibejis no pé da estátua de gêmeos.

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