Lenda de Oyá Egunitá
Égúnità está ligada ao surgimento de Égún em um Ìtòn:
Oyá era mulher de Ògún e não podia ter filhos. Esta consultou um Babaláwo que revelou que ela só poderia ter criança de um homem que a possuísse com violência; e foi assim que Sàngó a tomou. Ela teve nove filhos dele. Os oito primeiro nasceram mudos, Oyá consulta Babaláwo que faz novos sacrifícios e o resultado foi o nascimento de Égún que não era mudo mas só podia falar com uma voz inumana.
Oyá é a rainha e mãe dos Égún, é venerada e cultuada ao lado destes.
Uma de seus oriki revela o seu nome:
A criação da roupa de Egúngún por Oyá. Roupas sob as quais, em certas circunstâncias, os mortos de uma família voltam à terra para saudar seus descendentes. Oyá é o único Òrìsà capaz de enfrentar e de dominar os Egúngún. Devido a sua alimentação inadequada, Oyá vivia triste pois não tinha filhos. Ao consultar um Babaláwo, este explicou-lhe que não podia comer carne de carneiro, e aconselhou-a a fazer oferendas, entre elas ter um tecido vermelho, e este se tornou, mais tarde, as vestimentas dos Egúngún. Após as obrigações ela teve nove crianças, o que se exprime em Yorubá pela frase: Ìyá omo mésàn -Yánsàn.